sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Silêncio


Não espere mais, amanhã é sempre tarde.
Não espere, pois o amanhã arde
E a vida urge
E eis uma canção fria
De um amor não confesso
Com palavras não ditas
Não espere, amanhã é sempre tarde
E a vida urge
Não espere, pois o amanhã arde
E eis a dor não superada
Ei-la no encontro de olhos inesperado
Sinta-a quando repentinamente nos esbarrarmos
E a vida urge
Não espere mais, amanhã é sempre tarde
Não espere, o amanhã arde
E a terra cora
Enquanto o sol corre
E a vida urge
Amanhã é tarde
E o coração arde
Não espere para segurar meus punhos
Para abraçar-me forte
Sinta escorrer as lágrimas
Veja os olhos perdidos
Amanhã é tarde
E a vida arde
Eis os sonhos
Não espere
Enquanto urge a vida
Renasce o amor
Não espere
O amor não confesso corta os punhos
Estrangula os abraços
Mata a espera
Derrama lágrimas
Não espere
Pois o amanhã urge
E o coração arde