“And if I lived a thousand years
You know I never could explain
The way I lost my heart to you that day”
You know I never could explain
The way I lost my heart to you that day”
***
Ela me olhou enigmática como se esperasse perguntas; Segurou firme minha mão e tentou buscar as respostas para minhas perguntas inexistentes. Porém, eu não preciso de cartomantes e nem acredito em leitoras de futuro. Eu não converso com estrelas e nem penso poder lê-las. Não acredito em destino e nem em acaso.
Acredito em você, em mim e em como num dia de chuva louco e sem sentido tudo que era insano e sem motivo começou a ser o meu sentido. Não foi acaso, nem amor a primeira vista, aconteceu de ser eu e ser você no momento exato que Deus tinha previamente escrito. Eu me lembro onde eu estava quando eu perdi meu coração.
O vento soprou amistoso e foi quando riu o dia jocoso. O sol brilhou contente, foi embora satisfeito. De uma forma inexplicável, em uma tarde que poderia ser louca de tristeza, eu ri alegre por você. Para você.
São momentos com gosto de sonho, e asfalto com textura de nuvem. Basta você aparecer e volto no tempo, vou a futuro, vivo o presente. Você é meu anacronismo constante, que me faz estar, ficar e balbuciar de tudo um pouco. De uma forma ou de outra nunca estamos no tempo ao qual pertencemos. Tecemos uma nova temporalidade só nossa.
As estrelas brilham para nós, testemunhando os risos sem sentido, os abraços vividos, os olhares quase antigos.
Você roubou meu coração.
Eu não tenho perguntas, nem quero saber o futuro. Quero é olhar o agora e ver-te ao meu lado. Não quero ler as estrelas, para mim basta vê-las. Basta saber que brilham, e brilham para nós. São elas o sorriso dos céus, o aplauso de Deus. Estamos seguros.
Porque meu coração te segura firme, e com lágrimas sorri. Alegria.
O silêncio infinito nos invade e nos conforta. Ele nos permite ouvir nossa canção e na quietude da paz permite-nos estarmos abraçados ainda que distantes e juntos mesmo que separados. Eis o paradoxo, a vital contradição que o amor carrega em si.
E ainda que eu vivesse em busca das palavras corretas, da seqüência certa, eu não encontraria. Não existem palavras perfeitas, nem definições possíveis ou sentenças plausíveis. Tudo que balbucio é meio insano. Tudo em mim é misturado, há algo de ti, algo de mim, algo de nós. Eis a descoberta fundamental. Descobre-se por fim que dois podem ser um e que “eu te amo” é dito primeiro pelos olhos.
Não preciso ler o futuro, nem saber o destino. Quero é trilhar o caminho. Não o meu ou o seu, mas o nosso.
Você roubou meu coração, isso é simplesmente inexplicável. Para essa resposta, nem todas as perguntas bastariam.
Acredito em você, em mim e em como num dia de chuva louco e sem sentido tudo que era insano e sem motivo começou a ser o meu sentido. Não foi acaso, nem amor a primeira vista, aconteceu de ser eu e ser você no momento exato que Deus tinha previamente escrito. Eu me lembro onde eu estava quando eu perdi meu coração.
O vento soprou amistoso e foi quando riu o dia jocoso. O sol brilhou contente, foi embora satisfeito. De uma forma inexplicável, em uma tarde que poderia ser louca de tristeza, eu ri alegre por você. Para você.
São momentos com gosto de sonho, e asfalto com textura de nuvem. Basta você aparecer e volto no tempo, vou a futuro, vivo o presente. Você é meu anacronismo constante, que me faz estar, ficar e balbuciar de tudo um pouco. De uma forma ou de outra nunca estamos no tempo ao qual pertencemos. Tecemos uma nova temporalidade só nossa.
As estrelas brilham para nós, testemunhando os risos sem sentido, os abraços vividos, os olhares quase antigos.
Você roubou meu coração.
Eu não tenho perguntas, nem quero saber o futuro. Quero é olhar o agora e ver-te ao meu lado. Não quero ler as estrelas, para mim basta vê-las. Basta saber que brilham, e brilham para nós. São elas o sorriso dos céus, o aplauso de Deus. Estamos seguros.
Porque meu coração te segura firme, e com lágrimas sorri. Alegria.
O silêncio infinito nos invade e nos conforta. Ele nos permite ouvir nossa canção e na quietude da paz permite-nos estarmos abraçados ainda que distantes e juntos mesmo que separados. Eis o paradoxo, a vital contradição que o amor carrega em si.
E ainda que eu vivesse em busca das palavras corretas, da seqüência certa, eu não encontraria. Não existem palavras perfeitas, nem definições possíveis ou sentenças plausíveis. Tudo que balbucio é meio insano. Tudo em mim é misturado, há algo de ti, algo de mim, algo de nós. Eis a descoberta fundamental. Descobre-se por fim que dois podem ser um e que “eu te amo” é dito primeiro pelos olhos.
Não preciso ler o futuro, nem saber o destino. Quero é trilhar o caminho. Não o meu ou o seu, mas o nosso.
Você roubou meu coração, isso é simplesmente inexplicável. Para essa resposta, nem todas as perguntas bastariam.
"As my heart holds you
Just one beat away
I cherish all you gave me everyday
'Cause you are my
Forever love"
♫ To Where you Are - Josh Groban ♫
Para Felipe
